sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Capítulo 46

Narrado por Jeniffer
   Passou-se alguns dias depois do ocorrido eu e o Luan não estávamos nos falando muito bem. Ele tinha uma grande turnê no RJ e nem sequer mensagens trocávamos.
   A falta de confiança nele comigo era tanta que eu ja desconfiava do seu amor por mim.
  Dentre esses dias eu recebia muitas cartas anônimas dizendo pra me afastar do Luan. Mas não dei muita atenção.
Era Domingo e Marizete me convidou pra almoçar em sua casa. Me arrumei com Julie, apesar da teimosia ao acordar foi só fala no nome do pai que ela ja estava na porta
  Chegamos lá fomos recebidas por beijos e abraços porem havia alguns olhares estranhos dos parentes do Luan pra mim
  A manhã passou lentamente estava com muitas saudades do meu namorado, mesmo ele ainda estando esquisito comigo. Dizia ele que chegaria pouco antes de almoçarmos, então esperei. Algumas tias de Luan e duas de suas primas ficavam me encarando a todo momento, e fazia comentários e isso estava me deixando irritada.
  Até me levantei da sala e fui pro lado de fora da casa, assim que cruzei a porta dei de cara com Luan se despedindo do pessoal que estava na van e vindo em minha direção.

_ oi minha linda -me beijou todo carinhoso e deu-me um abraço gostoso e apertado-
_ oi Lu que saudades que eu tava de você -falei o apertando mais ainda- tudo bem ?
_ comigo sim, mas você tá com uma carinha -apertou minhas bochechas- o que aconteceu ?
_ o pessoal, seus parentes estão me olhando torto, com cara de pena sabe e isso não me deixa nem um pouco à vontade, nem um pouco contente -percebi Luan ficar tenso- tá sabendo de alguma coisa que eu não sei ?
_ não amor, nada. Não tô sabendo de nada. Deve ser coisas da sua cabeça
_ pode ser que seja mesmo -ele beijou minha testa, nos abraçamos de lado e entramos-

  Ele subiu direto pro quarto, enquanto eu fui atrás de Julie pra contar que o pai dela havia chegado. Ela nem me esperou e foi correndo para as escadas, subia engatinhando que assim ela iria mais rápido e quando chegou ao ultimo degrau se levantou e foi correndo em direção à porta.

_ papai, papai -batia na porta- abe aqui vai
_ oi minha princesa -pegou ela no colo-
_ oi papai -sorriu envergonhada-
_ tudo bem pequena ?
_ tudo, mamãe fez bolo hoje
_ bolo ?
_ é, de chocolate delícia oh

  Os dois papearam e ele entrou pra se trocar. Fui junto e fiquei com Julie no colo até ele terminar e nós irmos almoçar.
Durante o almoço eu só escutava indiretas sobre traição e chifres e "galhadas" me irritei e saí da mesa sem nem dar satisfações. Peguei minha bolsa e fui pra minha casa. Assim que bati a porta ele abriu e parou na minha frente.

_ por que você saiu daquele jeito ?
_ olha Luan, eu nunca escutei desaforos nem dos meus pais e não vou escutar gracinhas de ninguém da sua família
_ quem estava de gracinha ?
_ pensa que eu sou idiota ? Que eu não sei o que é um sarcasmo ? Uma ironia ?
_ Jeniffer
_ Jeniffer nada, volta lá pra sua casa. Vai aproveitar sua família -falei pegando uma revista e me sentando no sofá-
_ você não vai voltar ?
_ não. Vou ficar aqui, qualquer coisa eu pego a Julie depois -ele não falou nada e saiu-

   Fiquei ali entediada com aquela revista de fofocas até que vi uma pequena nota que poderia fazer uma grande diferença "Solteiro ou vivendo um relacionamento aberto ?" e uma foto do Luan com duas galinhas, um show que tinha sido na semana em que ele viajou sem nos falarmos, comecei a ler e ri daquele absurdo. Jamais o Luan iria me trair assim na cara dura e com duas mulheres de uma vez. Fechei a revista e voltei a olhar pro nada. Pensei em ver Tv, mas desisti. Depois pensei em ligar o note, mas estava sem a menor paciência. Então peguei as chaves do meu carro e fui dar uma volta pela cidade grande.
   Devo ter rodado com o carro uma tarde inteira, vi belas praças, visitei outros lugares. Sei que cheguei em casa já se passavam das seis, só tomei um banho relaxante porém rápido e fui preparar algo para que eu comesse.
  Optei por fazer um macarrão com manteiga que era uma delicia e linguiça de frango, suco de laranja com beterraba e tcharan, estava tudo pronto.
  Antes de me sentar para comer liguei a Tv pondo em na Rede Tv e esperando para que começasse algo de bom né ... Iniciei minha refeição numa boa, até que começou o Tv Fama. Passou de tudo um pouco e a tal da bomba da semana e essa bomba me deixou com a cara no chão, lágrimas caindo sem meu consentimento, realmente foi uma puta de uma bomba. Ele não poderia ter feito isso.
  Nem terminei de comer, corri pro quarto e peguei meu notebook e comecei a procurar mais e mais e mais, achei imagens que provavam o descaramento e falta de fidelidade dele comigo. Eu já errei muito nessa vida, mas me redimi e desde então procurei fazer diferente. Já ele, preferiu agir com imaturidade, preferiu ser infantil e me trair da maneira mais baixa possível.
   Não liguei nem falei mais nada, na verdade peguei a primeira coisa que eu vi e joguei na parede, um vaso de vidro enorme que se quebrou em inúmeros pedaços. Peguei uns dos cacos e sim, cortei todo o meu braço ! Queria aliviar minha dor, e acabei não resistindo, não tendo minha válvula de escape. Quando vi já era tarde demais, eu estava ensanguentada e com marcas de cortes um tanto fundas nos braços.

_ sua burra -puxei os cabelos- o que você fez ? -perguntava a mim mesma diante de um espelho- pra mim acabou, não tem mais volta não

   Tomei outro banho e dessa vez vesti uma blusa de manga comprida que cobrisse minha loucura mesmo que por pouco tempo. Limpei o quarto também e ao terminar peguei a maior mala que eu tinha no closet e a abri pondo em cima da cama.

_ o que vai fazer com isso ? -ele entrou no quarto assustado-
_ estou arrumando minhas malas
_ vai viajar ?
_ não, irei deixar você livre. Livre de mim, livre de um relacionamento, livre de desconfianças. Irei te deixar livre para fazer o que você quiser ! Eu abri mão de você. Te amo e não nego, mas não pense que por te amar eu irei aceitar suas infantilidades
_ infantilidades ? Do que você está falando ?
_ olha aí, olha e me fala que é mentira -falei já chorando e atacando o celular nele- é assim que você diz que me ama ! -gritei- é assim que você me diz que sou especial ? Que não vive sem mim ? -olhei pro teto tentando em vão conter as lágrimas, e engolindo o choro- o pior de tudo foi ter sido a ultima a saber. A corna que foi feita de trouxa, foi por isso que sua mãe e seu pai estavam lambendo o chão que eu pisava e seus parentes de piadinhas não foi ? Como você teve a coragem de me trair com as suas exs ? Com a Paula e a Barbara, Luan ? Foi por isso que ela estava no seu camarim aquele dia não foi ? -as lágrimas caiam sem cessar- acabou tá ! Vai pro inferno você e aquelas duas piranhas vadias !
_ não faz isso com a gente
_ eu não fiz nada, foi você quem procurou a nossa separação -limpei o rosto-
_ Jeniffer, eu posso explicar
_ quem me explicar o que ? -cruzei os braços- quer me explicar como foi dividido o tempo ? O jeito que você comeu uma e depois trepou com a outra ? Não, muito obrigada eu não quero saber
_ Jeniffer, amor
_ não me chama de amor, porque eu não sou seu amor, nem o amor de ninguém -ataquei em sua direção um controle que foi o primeiro que eu encontrei-
_ demoramos tanto tempo para que pudéssemos em fim ficar juntos -ele já chorava-
_ suas lágrimas de crocodilo não me comovem. Seria melhor que você nunca tivesse aparecido na minha vida. Me feito sofrer, me feito tornar-me uma mulher fragilizada e totalmente sensível, mas não pense que isso não terá um retorno e pode ter certeza que tudo o que você me faz passar de ruim, essa traição, os insultos, desconfiança. Você vai pagar e da pior maneira possível
_ não faz isso comigo -ele se aproximou pondo a mão em meu rosto e eu virei um tapa em sua face-
_ nunca mais encosta em mim -falei entredentes- se quiser fique a vontade pra sair daqui
_ eu amo você
_ ama mesmo ? Jeito mais estranho de amar -fui sarcástica- vou te amar assim também, saindo com outros e dizer que estou pensando em você, que estou com saudades, que você é e sempre será o único. Também sei mentir, e entre mentir e te deixar livre eu prefiro te deixar livre

  Não aguentei e fui pro banheiro. Me fechei lá dentro e ao sair não o encontrei mais ali. Não chorei mais, fiz as malas (minhas e da minha filha), procurei durante a madrugada toda um lugar que fosse de fácil localização e que meu dinheiro desse.
  Quem diria, novamente eu me mudarei e para recomeçar tudo do zero, com a diferença de que desta vez eu não estava "fugindo".
   Acabei dormindo com o notebook no colo, quando acordei pela manhã minha pequena estava descalça e em pé mordendo a chupeta, com a camiseta do Luan e uma boneca na outra mão.

_ que foi Juju ?
_ tá duendo mamãe -apontou pra garganta-
_ vem cá -pus o notebook do lado e a peguei no colo- tá quentinha. Deve ser febre, vamos tomar um banho

   Me levantei e dei banho nela, depois medi sua temperatura e fui dar café da manhã. Ela comeu e depois foi brincar que até esqueceu da dorzinha.
  Quando foi perto da hora do almoço Bruna apareceu em casa acompanhada de sua mãe, as duas queriam conversar comigo e eu escutei, não questionei nem fiz objeções e elas se foram.
  Pouco mais de uma semana depois já estava tudo preparado para a minha mudança, tanto é que eu me mudaria daqui dois dias.

_ é isso mesmo que você quer ? Tem certeza que lá terão tudo o que precisarão ?
_ sim Marizete, quanto à isso não se preocupe

  Julie aproveitava muito seus últimos dias e eu só observando-os brincar. No fim da noite eu me sentei com ela no colo dormindo e ele foi nos deixar em casa. Subimos para colocar Julie na cama e depois ele veio até mim.

_ fica, mesmo que não fique comigo
_ não dá mais, não confio mais em você
_ como não ?
_ não confiando, do mesmo jeito que você desconfiou de mim agora sou eu quem nunca mais vai voltar a confiar em você
_ não me deixe pior do que eu já estou. Me sinto culpado o suficiente e me questiono a todo o momento o porque se ter feito isso com você pela segunda vez
_ continue se questionando pra quando você se envolver com outra pessoa ela não passe pelo o que eu estou passando agora -fui fria e ele ficou em silêncio, eu só escutava seu choro e por mais que me doesse, não demonstrei interesse ou fragilidade.

   Ele ficou ali parado de cabeça baixa chorando e eu de pé ao seu lado sem fazer absolutamente nada, a não ser ficar com um puta nó na garganta.

_ já está tarde, melhor você ir embora
_ não vai nem me dizer para onde vai ?
_ por enquanto não. Ficaremos como está
_ eu posso ver minha filha ?
_ fica à vontade

   Ele foi até o quarto e eu fiquei observando da porta. Luan acariciava seus cabelos, beijava seu rosto e limpou as lagrimas que nela caíam. E depois ele se levantou passando por mim e se foi.
  Não imaginei que esse seria nosso fim, aliás, não imaginei que tivéssemos um fim. Fui me deitar e dormi feito pedra, ao acordar no dia seguinte, me arrumar e acertar os últimos detalhes da mudança eu dei banho na Julie ainda sonolenta e depois de trocá-lá deixei que ela dormisse mais um pouco.
  Desci até a cozinha e preparei algo bem rápido porém gostoso para tomar café, deixando a mamadeira dela pronta. Estava comendo quando a campainha tocou e eu que não esperava por ninguém pensei ser Luan ou alguém de sua família. Acabei me enganando.

_ Augusto ? Você aqui ? -ele estava de óculos escuros- o que quer comigo ?
_ será que eu posso entrar ?
_ não. Não pode, o que quer aqui comigo ainda ?
_ preciso esclarecer algumas coisas
_ esclarecer ? -ri sarcástica- o que quer tanto esclarecer que um telefonema não poderia ter resolvido ?
_ me deixa entrar. Não tomarei muito do seu tempo
_ espero mesmo -dei espaço e ele entrou-

  Só o que me faltava. Logo quem aparecer na minha frente. Realmente começarei do zero, rompendo de vez com o passado e me livrando de todo o peso que carreguei durante anos.
  Guto contou tudo desde o início, ou seja, desde quando descobriu que a gravação havia sido forjada e quando começou a investigar. Contou detalhadamente como fez tudo e como a Paula ficou sabendo de tudo, me deu detalhes de coisas que eu jamais poderia imaginar.

_ e qual o fundamento de tudo isso ? Graças à vocês dois precisei contar toda a verdade, precisei me esconder, precisei ser traída e agora o Luan está livre. Muito obrigada -ironizei-
_ não pense que eu queira seu mal, pelo contrário quero que seja feliz. Eu vim até aqui porque precisava te contar isso, precisava me livrar dessa culpa e dessa consciência totalmente pesada que me atormentava
_ que ótimo, agora já pode ir
_ me perdoa ? -lancei sobre ele um olhar de desprezo e um sorriso irônico-
_ a função de perdoar alguém não é minha. Agora por favor, vai embora da minha casa -abri a porta e ele se foi-

   Meu deus como pude ser tão cega. Cega até demais. Minha vontade era ir atrás daquela Paula e dar à ela a lição que ela merece. Mas não posso, prometi a mim mesma que seria diferente que aquela Jeniffer vingativa e calculista havia morrido e que agora, daqui pra frente eu seria outra.

_ mamãe ? -senti ela tocando minha perna- mama eu quero
_ vem com a mamãe aqui na cozinha e eu te dou

   Após ela mamar chegou o caminhão da mudança e tudo foi posto dentro dele, as malas foram no bagageiro do carro. Coloquei a cadeirinha no banco de trás e esperei que ela se despedisse dos familiares e então seguimos nosso rumo.
  Pois é, agora é a vez de tentar a vida em outra cidade. Espero que em Barretos tudo possa ser diferente.

    Algum tempo depois ...













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    Oi meninas. Andamos mais que sumidas. Poisé a correria está demais, principalmente agora que o fim do ano está cada vez mais próximo. É o trabalho da Jeni que está na correria e eu por estar no terceiro e fazendo um curso na área de odonto que está cada vez mais puxado. É prova praticamente toda semana, trabalhos e mais um monte de coisas, sem contar que é final de bimestre e inventaram uma semana de provão que ferrou com os meus planos. Mas que graças à Deus já passou e agora só faltam mais algumas coisas pra eu de fato ficar sossegada.
  O capítulo ficou bem tenso, pensamos num contexto genial para a história, mas na hora de eu escrever parecia que eu tinha perco essa prática. Quem tiver idéias sobre a nova vida da Jeni nos mandem que serão bem vindas sempre.
  Agora ela e o Luan estão de fatos separados. Ele traiu ela com duas e ela foi a ultima a saber e ficou profundamente chateada. No lugar dela o que vcs fariam ? Agora é vida nova em Barretos e como será hein ? Algum tempo passou e o que mudou nesse tempo ? Em breve respostas, mas enquanto isso fiquem na curiosidade. Beijos Gii !  <3

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Justificativa

Boa noite meus amores...

Desculpem com a demora do capitulo... creio que nunca vim aqui depois de um tempo... Então sou a dona da fic... Dei uma arrumada nos ultimos capitulos e coloquei algumas imagens para representar bem o que eu e com a ajuda da Gi estamos fazendo...

Espero que tenham gostado da ideia de 50 tons que o Luan usou.... estou louca pra ver esse filme no cinema por isso usei a ideia na fic!!!!

E aí oque estão achando?? Alguma ideia pro próximo capitulo??

O The Voice me ajudou a levantar o alto o astral depois do que vem acontecendo.... Vou voltar a ativa!!!


Amo vcs...




É isso.... bóra terminar esse capitulo rsrs...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Loading ...

  Capítulo estava sendo escrito, mas aconteceu um acidente mesmo com a Jeni graças à Deus ela está bem. Mas o cap ainda não tá pronto, não nos matem ! Beijos !

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Capítulo 45

Narrado por Rober
   Vi a aflição do Luan e não gostava do jeito que ele estava tratando a Jeni e tive que  intervir.
- Luan a Bruna não ta bem ? Olha esta rindo e tudo.
- Esta sim mas ela não pode sofrer fortes emoções de novo. Você sabe disso eu te avisei Jeniffer.
  Decidi não falar mais peguei Julie e fui compra um lanche pra ela e pra mim.
De longe via Jeni e o Luan sentados observando a Bruna. O que mais me prepcupava era que a Jeni não dizia uma palavra.
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Narrado por Bruna
   Vi meu irmão ao longe e Jeni com uma expressão não muito boa. Apesar do Luan disfarçar e se esconder no meio do óculos eu via que era ele. O papo com Otacio estava otimo. Comemos, tomamos vinho enfim só que não conseguia me concentrar mais. Era hora de dizer adeus.
- Otacio tenho que ir.
- Mas ja?
- Sim meu irmao esta aqui estao nos observando de longe.
- Mas nao era só sua cunhada??
- Sim era mas se ele veio deve ter acontecido algo. Adorei te conhecer. Promete que vamos nos falando?
- Claro.
  Ele se despediu de mim com um beijo no canto da boca.
Luan e Jeni não trocavam uma palavra. E o Lu estava bravo.
- Vamos gente?
- Que cara lavada em senhorita Bruna? Desde quando voce pode ficar assim nesse agarramento.
Odiava quando ele me tratava como criança. Ja tinha 18 anos.
- Primeiro que eu nao sou criança. Segundo ...
Ele pego forte no meu braço.
- Olha aqui nao vem com essa de segundo. Sou seu irmao mais velho e exijo respeito.
Fomos encontra com o Rober e Julie que estavam no parquinho próximo a praça de alimentação.
Jeni continua a viagem calada.
- Mamae ta tudo bem ?
- Ta sim minha filha.
Foram essas as unicas palavras que eu ouvi. Vi o Luan olhando de rabo de olho pra ela sem demonstra um sentimento.
_ nossa vocês dois estão com uma cara que meu deus viu -comentei- o que foi ?
_ eu que te pergunto, você não estava com as suas amigas Bruna ? Ou melhor, com a Jeniffer ?
_ se eu dissesse que viria me encontrar com um homem vocês ficariam no meu pé o tempo todo
_ ah claro, e foi por isso que teve a brilhante ideia de chamar ela ? -apontou com a cabeça pra Jeni que não dizia nada, mas seu olhar era de oura reprovação-
_ foi e ela nem queria vir, eu que insisti, falei com a mãe e tudo
_ o que me admira é ela sabendo que você não pode ficar sozinha, vai e te larga com um estranho e saí de perto
_ não posso ficar sozinha por que ? Só porque eu fiz exames que apontaram que eu estou anêmica agora eu não posso mais sair, não posso ver gente ? Tenho que ficar trancada dentro de casa ou saindo com escolta ?
_ a gente se preocupa com você, enquanto muita gente não está nem aí -dizia ele parando o carro num semáforo que era um dos mais demorados-
_ está falando de mim ? -Jeni se pronunciou-
_ é de você mesmo, eu confiei em você cara. Confiei em deixar você perto da minha irmã e você faz isso ? -Rober e eu ficamos quietos, já Julie estava de bico no colo da mãe-
_ para o carro -ela disse-
_ não vou parar nada não
_ eu vou abrir essa merda e sair do carro. Para essa merda agora ! -ele estacionou em um acostamento qualquer e ela desceu sem nem pensar, levando Julie com ela-
_ aonde essa louca vai cara -Luan disse abrindo sua porta e saindo também-
_ shii ferrei com tudo mesmo -falei culpada- e agora Rô ?
_ seu irmão exagera as vezes. Não precisava de tudo isso, na boa, Luan é muito idiota
_ devo ir lá ?
_ melhor você ficar aqui. E eles estão bem aqui na frente -apontou e eu olhei-


   Os dois discutiam alto, e quando ele foi pra segurar o braço dela e trazê-las de volta para o carro a Jeni virou a mão em seu rosto, dando um belo tapa que nem eu acreditei e em seguida saiu andando enquanto ele voltou pro carro querendo quebrar tudo.
_ o que foi aquilo Luan ?
_ não foi nada Bruna -novamente ligou o carro e voltamos pra casa em absoluto silêncio-
   Eu não queria que as coisas acontecessem assim. A Jeniffer não teve culpa alguma, a escolha de encontrar Otacio foi minha e somente minha. Cheguei em casa e meu irmão fez o favor de falar para os meus pais. Nem preciso dizer que eles fizeram a maior tempestade em um mísero copo d'água.
_ e escuta aqui, você está proibida de sair daqui com ela de novo ! -minha mãe praticamente gritou-
_ vocês se esquecem quase sempre que eu não tenho mais dez anos, que eu tenho minhas amizades, tenho minhas vontades e quem quis ir foi eu. Grande injustiça de vocês colocarem toda culpa em quem não tem absolutamente nada a ver com isso
   Falei isso e subi pro meu quarto. Me fechei lá dentro, deitei na cama e fiquei em silêncio. Pensando na enrascada que meti a Jeni. Tentei ligar pra ela mas não consegui, dava desligado. Fiquei preocupada, afinal já estava começando a escurecer e nada delas darem sinal de vida.
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Narrado por Jeniffer
  Ter que escutar do pai da minha filha que eu não prestava era demais. Fiquei louca, fiquei fora de mim e dei um tapa muito bem dado. Vagabundo. Saí dali e fui andando junto com a minha pequena, paramos em uma lanchonete.
_ mamãe ? Cê bigou com o papai ?
_ briguei filha
_ mas não pode bigar, você num é namorada dele ?
_ sou e por isso a gente brigou. Mas isso é coisa de adulto, você é muito pequena pra saber disso -falei tocando seu nariz e ela deu uma gargalhada gostosa, me abraçando em seguida- o que você vai querer ?
_ esfri -dizia-
_ de uva ?
_ de coca mamãe
_ e vai querer comer mais ?
_ batatinha -falou alto-
_ ei, não grita. Fala baixo
_ batatinha mamãe -sussurrou-
  Fiz nossos pedidos, e ficamos ali tranquilamente. Meu celular não parou de tocar, mensagens não paravam de chegar e eu simplesmente fingi que não estava vendo. Coloquei no silencioso e voltei a dar atenção ao meu copo enorme de espanhola de morango com abacaxi, estava uma delicia mesmo. Julie brincava com outras crianças que também estavam com seus pais e só quando ela cansou eu paguei a conta, pedi um táxi e nos direcionamos ao condomínio.
  Ao aproximar-me da minha casa vi que ele estava sentado em frente, pela cara estava nervoso, impaciente. Quero que ele se foda.
Paguei ao taxista e descemos, Julie nem se deu o trabalho de descer do meu colo. Passei por ele e entrei, passei a chave na porta e subi para o quarto.
_ tô cansada mamãe
_ vamos tomar um banho, e daí você dorme tá princesa ?
_ ah não, tá com sono eu
_ Julie, é rapidinho. Mamãe promete
   Tirei sua roupa e dei um banho rápido, quando eu estava trocando-a, ela já estava de olhos fechados e miando. Lhe dei sua chupeta e deitei-a em seu quarto e foi a minha vez de tomar banho.
  Demorei horas e horas, tomei um banho hiper demorado na tentativa vã de apagar minha tarde da memória, ou se pudesse não iria nesse shopping. Teria ficado na minha casa e evitado problemas.
   Saí, me vesti e desci até a cozinha. Assim que acendi as luzes do corredor escutei batidas na porta. Olhei pro relógio e marcavam quase onze da noite. Eu sabia que era o Luan, mas não quis abrir. E ele continuava insistindo, estava fazendo muito barulho e eu com medo da Julie acordar. Ou pior, o povo da vizinhança chamar a polícia.
  Abri a porta rapidamente e saí fechando-a, ele estava ali ainda e quando me viu veio para mais perto ainda.
_ dá pra parar de querer se aparecer ? Não tem noção de horas não ?
_ aonde você se enfiou ? Eu te liguei, mandei mensagem e tô te esperando aqui desde as seis da tarde
_ nossa, veio atrás da mulher que não presta ? -cruzei os braços rindo ironicamente- pensei que você iria atrás de outra que ao menos prestasse. Seria bem melhor né ?
_ para vai, sabe que eu disse aquilo da boca pra fora
_ não, não foi ! Percebeu que é só acontecer algo mínimo que você resolve me xingar ? Jogar na minha cara meus defeitos ?
_ Jeni
_ Jeni nada. Vai embora, me deixa sozinha. Vai cuidar da sua irmã, da sua mãe e me esquece
_ te esquecer ? Mas eu não posso te esquecer
_ então vai sofrer atrás de mim, porque eu cansei tá legal. Cansei ! De você, do seu pai, da sua mãe ! Só sabem me julgar, só sabem me tratar mal e não me aturam. Olha eu bem que tentei, mas não rolou né ? Então, vamos acabar logo com isso antes que nos possamos nos decepcionar ainda mais. Vai pra casa
_ Jeni
_ tchau -falei abrindo a porta e entrando novamente-
   Encostei ali na porta mesmo, deixei meu corpo cair e quando já estava no chão eu me permiti chorar feito uma louca, uma condenada. Dava vontade de me cortar de novo pra aliviar a dor de me afastar dele. Sei o quanto o amor é importante, porém não é só de amor que um relacionamento sobrevive.
  Depois de muito chorar eu subi e me deitei, não demorei a dormir por conta de um calmante. Creio que no dia seguinte acordaria bem melhor do que hoje.
   ....
  Uma semana mais tarde e tudo ia "bem" tirando o fato de as fãs me xingarem por conta do tapa. Nem me ofendi, não estou nem aí para nenhuma delas. Uma coisa é elas serem fãs dele, e outra é elas quererem se meter na minha vida.
  Julie ia para a escolinha toda animada e eu ia pro meu emprego de boa, estava tudo caminhando. Ah ! Quase tudo vai, meu namoro estava uma merda. Não voltei a falar com Luan e muito menos aceitei os seus milhares pedidos de desculpas. Estava de saco cheio, de saco cheio mesmo sabe.
  Bruna tornou a me procurar e conversamos por um tempo, enquanto Julie brincava com o Puff no playground do condomínio mesmo. Ela novamente pediu desculpas por tudo, inclusive a grosseria do irmão e me contou que estava cada vez mais próxima do tal do Otacio. Fiquei muito feliz por ela que além de estar se recuperando do trauma causado por mim, estava melhorando em relação a sua anemia e na vontade de viver também e isso era bom.
Mas um fim de semana chegou e com ele um show do Luan no interior e a Julie me encheu, chorou, ela teve febre e fui até parar no hospital com ela pra chegar lá e ser tudo emocional. Não liguei pra ele porque não tinha necessidade, até porque todos me conheciam: tanto da equipe quanto da banda e a equipe de segurança.
  Eu por mais abatida que estivesse não poderia ficar pra trás, então me vesti pra matar um mesmo, depois arrumei meus cabelos que já estavam grandes e fui trocar a pequena.
_ tô de saia tamem ?
_ uhun, uma mocinha. Não pode sentar de perna aberta viu
_ por que ?
_ senão vai aparecer sua calcinha -cochichei, ela ainda pela idade usava fralda, mas já sabia que quando quisesse poderia pedir que eu a levaria ao banheiro-
_ haaaan, não pode -tapou a boca-
_ vamos ? -dei a mão e ela pegou na mesma, e fomos para o carro-

Look da Julie


Meu Look

   Saímos de casa era quase sete da noite, fomos chegar na tal cidade era quase nove. Liguei pro Rober e ele estava estranho, muito estranho. Falei que estava indo pro show, e assim fiz.
  Quando chegamos entrei por trás e quando cheguei no camarim já fui abrindo a porta e encontrei ele com uma loira magricela.
  Os dois estavam abraçadinhos e gargalhando alto. Quando me viram a risada acabou, não falei nada e ele também não, o silêncio foi quebrado por Julie.
_ papai ? Quem é ? -apontou pra loira que se afastou do Luan-
_ o que você está fazendo aqui ?
_ sua filha estava com saudades, mas aí nem atender telefone você atende né ? Está me evitando tanto que nem ficou sabendo que ela foi pro hospital por causa disso -cuspi as palavras-
_ olha Lu, eu vou indo tá -ela ia dar um selinho nele que virou o rosto- tchau -disse a mim-
_ porque não me disse ?
_ deveria ter sido melhor eu ter ficado na minha casa mesmo -revirei os olhos e pus Julie no chão- já viu seu pai ?
_ dá um beijão daqueles aqui filhona -ele correu até ele e se cumprimentaram- tudo bem ?
_ tava de saudade assim oh -abriu os braços-
_ papai também minha linda
   Os dois ficaram ali e eu saí, fui tomar um ar e encontrei o Roberval. Puxei ele pela camisa mesmo e encostei ele à parede.
_ quem é ela ?
_ Bárbara Evans, conhece ?
_ e o que ela estava fazendo aqui ?
_ ué veio pro show
_ não se faça de idiota que você pode até parecer, mas não é e eu sei muito bem disso
_ olha eu não sei de nada não
_ cachorro, me trocou por esse palito ?
_ para de ser doida oh
_ doida Roberval ? Eu não sou trouxa e digo mais, se eu sonhar que o Luan está me pondo chifres pode ter certeza que ele vai ganhar os dele e muito bem dado viu -dei dois tapas em seu ombro e saí andando-
   Voltei lá pra dentro e me encontrei com Marla e Karielle, falamos um pouco e elas foram chamadas pois já iria começar o show. Julie estava a todo vapor junto com o avô que estava presente por ser empresário do filho, os dois felizes e eu lá com a maior cara de enterro. Principalmente quando vi a loira magricela pulando igual uma gazela no camarote, aquilo estava patético, muito ridículo isso sim.
   Alguns dos fãs que estavam na grade me deram tchau, outros me mandaram pra outros "lugares", mas continuei ali até que o show chegou ao fim.
  Luan desceu do palco todo suado e veio me dar um beijo e depois pegou minha mão e fomos para o camarim.
  Ao chegarmos lá fiquei quieta, logo escutamos risadas altas e passos correndo, era a pequena.
_ mamãe ! -ela pulou em meu colo-
_ filha, gostou do show ?
_ gostei muitão mamãe -dizia ofegante e coração acelerado-
_ tava correndo né ? -ela assentiu- mas sabe que não pode -adverti, arrumei sua roupa e troquei sua fralda já- pronto, agora só esperar pra gente ir pra casa
_ não vão pro hotel ?
_ não, vou voltar pra casa
_ esse horário ? Mas nem a pau. São no mínimo três horas de viagem de volta, vocês duas ficam -disse autoritário-
_ não quero atrapalhar e outra você já tem companhia -cruzei os braços-
_ olha Jeni, de verdade eu quero ficar bem com você -dizia saindo da frente do espelho e caminhando até mim- sinto muito sua falta, seu carinho, seus beijos. Não me sinto completo
_ você me humilhou, Luan. Você me decepcionou, e mais que isso. Você nem que ser se importou que a sua filha estava do lado escutando você dizer que a mãe dela não prestava. Na boa, você me ama mesmo ? Porque seu jeito de amar eu desconheço, acho estranho ! As vezes penso que o amor que eu sinto por você não é recíproco -falei e vi seus olhos brilharem, prevejo lagrimas chegarem-
_ você me perdoa ? Não vou fazer de novo, vou mudar !
_ eu já te perdoei, caso contrário eu não estaria aqui e agradeça sua filha, se não fosse por ela você estaria morto -ele arregalou os olhos e me beijou-
  A saudade daquele beijo era imensa, parecia interminável. Nos beijamos com gosto, muita vontade. Ele apertava meu corpo contra o dele de maneira que eu chegasse a me excitar, me deixar doida com ele. Foi preciso nos faltar ar para que afastássemos nossos lábios. Fechei os olhos e ainda sentia sua respiração em meu rosto, sua carícia em meus lábios. Sorri e ele sorriu junto.
  Julie comemorou nosso beijo e assim voltamos para o hotel sorrindo. Onde tivemos uma noite maravilhosa. Sabe. Eu estava me dando uma nova chance e dando uma nova chance a ele também. Basta saber se fiz o certo, porque sei lá. Estou com o coração apertado, como se a qualquer momento algo de muito fosse acontecer. É estranho !














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   Oii meninas ! Boa noite ! Mais  cap postado ! Espero que gostem e aguardem pelo próximo.
  Bom já falei antes e repito, a demora pra postar não é proposital, é realmente falta de tempo ! Por isso demoramos, mas estamos revendo isso e quem acompanha sabe que diminuímos bastante isso. Não é mesmo ? Beijos, até já !

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Capítulo 44

Narrado por Jeni



Fui em diraçao ao Lu e quando ia começar a despi-lo ele segurou minha mão.
- Hoje eu to no comando.
Ele pede pra mim deitar na cama e pergunta:
Você confia em mim? - Sua voz é ofegante.
Faço que sim com a cabeça, os olhos arregalados, o coração saltando, o sangue latejando nas veias. Ele põe a mão no bolso da calça e tira aquela gravata de seda cinza-prateada…
Com grande agilidade, ele monta em mim, já prendendo os meus pulsos, mas, dessa vez, amarra a outra ponta da gravata numa das colunas da cabeceira da cama. Ele puxa o laço, verificando se está firme. Não posso sair do lugar. Estou presa, literalmente, à minha cama, e estou muito excitada.

- Se você se debater, amarro seus pés também. Se fizer algum barulho, Jeni, eu a amordaço. Fique quieta.
Ele torna a montar em mim, puxa a minha camisola, e acho que vai tirá-la, mas a enrola até o meu pescoço e puxa um pouco mais para cima, deixando-me com a boca e o nariz descobertos, mas os olhos tapados. E, como a camisola está dobrada, não consigo enxergar nada através dela.
- Está com sede, Jeni? - pergunta, num tom provocante.
- Estou - sussurro, porque de repente fico com a boca seca.
  Ouço o gelo tilintando no copo, e ele se inclina e me beija, enchendo minha boca com um líquido delicioso e geladinho. É vinho branco. Aquilo é tão inesperado, tão quente, apesar de estar gelado e os lábios do Lu estarem frios.
  Fico tensa. Ele torna a balançar o copo, e me beija, passando para a minha boca uma pedrinha de gelo com um pouco de vinho. Sem pressa, ele vai me dando beijos gelados até chegar ao centro do meu corpo, começando no pescoço, descendo por entre os seios, passando pelo torso até a barriga. Solta um pedacinho de gelo em meu umbigo, numa poça gelada de vinho. Isso faz com que eu me sinta queimando por dentro, por todo o caminho, até lá embaixo. Uau.
  Com um dedo, ele abaixa os bojos do meu sutiã um de cada vez, levantando os meus seios, expostos e vulneráveis. Inclinando-se, ele beija e puxa os meus mamilos, um de cada vez, com aqueles lábios gelados.
  Ouço o gelo tilintar de novo, e aí o sinto em volta do mamilo direito enquanto ele puxa o esquerdo com os lábios. Gemo, tentando não me mexer. É uma tortura doce e aflitiva.
- Se derramar o vinho, não deixo você gozar.
- Ah… por favor… Luan Por favor.
  Ele está me deixando louca. Ouço-o sorrir.
  O gelo no meu umbigo está derretendo. Estou para lá de quente - quente e gelada e querendo ele dentro de mim. Agora. Seus dedos frios passeiam devagar pela minha barriga. Minha pele está supersensível, meus quadris arqueiam automaticamente, e o líquido no meu umbigo, agora mais quente, escorre pela minha barriga. Lu mais que depressa o lambe, me beijando, me mordendo de leve, me chupando.
- Jeni, você se mexeu. O que vou fazer com você?
Seus dedos deslizam para dentro da minha calcinha, e sou recompensada com o gemido ruidoso que ele deixa escapar.
- Ah, Jenifer - murmura, e enfia dois dedos dentro de mim.
Suspiro.
- Já está pronta para mim tão cedo - diz ele.
Ele fica enfiando e tirando os dedos com uma lentidão tentadora, e levanto os quadris, me apertando contra ele.
- Você é uma garota voraz - adverte ele baixinho, passando o polegar em volta do meu clitóris e depois pressionando-o.
  Ele se abaixa e me beija, ainda mexendo os dedos ritmadamente dentro de mim, rodando e pressionando o polegar. Ele me agarra pelo cabelo, impedindo que eu mexa a cabeça. Sua língua imita o que seus dedos fazem. Começo a tensionar as pernas fazendo pressão contra a mão dele. Ele relaxa a mão, obrigando-me a recuar quando já estou quase lá. Faz isso repetidas vezes. É muito frustrante…
Ah, por favor, grito mentalmente.
- Esse é o seu castigo, tão perto e, no entanto, tão longe. É legal? - sussurra ele no meu ouvido.
Gemo, exausta, esticando a amarra. Estou impotente, perdida num tormento erótico.
- Por favor - imploro, e ele finalmente tem pena de mim.
Ah… meu corpo começa a estremecer. Ele para de novo. (…)
- O que você quer?
- Você… agora - imploro. (…)
  Ele retira a mão e pega um envelopinho de papel laminado na mesa de cabeceira.    Ajoelha-se entre as minhas pernas, e, bem devagar, tira a minha calcinha, olhando para mim, os olhos brilhando.
"Estou explodindo de tensão sexual. Ele me olha por um instante, avaliando o meu desejo, aí me agarra de repente e me vira."
  Isso me pega de surpresa, e, por estar com as mãos atadas, tenho que me apoiar nos cotovelos. Ele empurra meus dois joelhos cama acima, me deixando de quatro, e me dá uma palmada forte.   Antes que eu possa reagir, ele me penetra. Grito - por causa da palmada e da súbita investida dele, e gozo na mesma hora e torno a gozar de novo e de novo, desmontando embaixo dele enquanto ele continua a me penetrar deliciosamente.
  Ele não para. Estou exausta. Não aguento mais… e ele não para de meter… estou ficando excitada de novo… claro que não… não…
- Goza para mim, de novo - grunhe ele entre dentes, e, incrivelmente, meu corpo responde, estremecendo enquanto tenho outro orgasmo, gritando o nome dele. Torno a me estilhaçar em mil pedaços, e ele para, finalmente se deixando ir, gozando. Ele desaba em cima de mim, ofegando.


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Narrado por Luan
  Nunca tinha ficado assim no comando numa noite com a Jeni e como ela me mostro alguns trechos do livro 50 tons de cinza resolvi inovar e foi maravilhoso, um fetiche inesquecivel pra mim.
  Depois da nossa transa fomos pro banho pensei que ela ia querer algo mas era nitido seu cansaço só que me surpreendi ela queria mais e transamos ali mesmo tomando banho. Depois que terminamos ela fico mais um tempo no banho e se vestiu dormimos de conchinha.
   Era quase 12:00 quando acordamos, nos arrumamos e quando descemos Julie veio correndo pra perto da gente.
- Que demola mamae.
Ela fico com a gente tomando um cafe-almoço porque voltariamos pra SP.
Nisso Rober chega.
- a noite foi boa ein... Voces estao com uma olheira.
- Pq mamae ?
- Rober eu te mato - disse.
- Calma amor - Jeni me reeprendeu.
- Nao é nada Julie. Coisas de adulto - falou a Jeni pra nossa pequena que nao se convenceu muito com a resposta mas volto a tomar seu suco.
1 semana depois
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Narrado por Bruna
  Minha melhora era visivel, porem meus pais tratavam a Jeni com muita frieza.
Queria poder falar, gritar que ela tinha mudado mas nao conseguia.
  Era domingo e Otacio havia me chamado pra sair. Mas toda minha familia estava em casa e eu só disse pra minha mae que acho melhor eu nao ir.
  Depois do almoço Luan foi descansar em seu quarto e eu aproveitei que a Jeni estava sozinha com a Julie pra ver se ela me ajudava.
- Cunha posso falar com você?
Ela me olho meio surpresa e apenas afirmou com a cabeça.
- Sim pode.
- Bom, eu tenho um encontro hoje e minha mae acho melhor nao ir porem eu gosto dele.... E queria que você me ajudasse.
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Narrado por Jeni
   A conversa com Bruna estava me causando arrepios. Sabia que o Luan ia matar por isso mas vi seu desespero em querer sair de casa e se tornar independente de novo.
- Ta Bruna eu cubro você.
Combinamos que eu a levaria no shopping e ficaria com Jullie fazendo umas compras ate ela terminar o encontro.
Até ai tudo bem o problema era convencer a Dona Marizete.
- Mae eu posso sair com a Jeni.
Ela me olhou com desprovaçao.
- Por que?
Bruna continuo.
- Ana esta estudando e nao pode sair. Pi esta descansando e sair com ele é complicado e quero me senti viva de novo.
  Ela me olho e eu pensei que ela ia avançar em mim.
- Se alguma coisa aconcer com minha filha você será a culpada.
- Mae nao vai acontecer nada. - Bruna foi mais rapida.
Nos arrumamos e saimos.
Deixei um bilhete avisando o Lu.
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Narrado por Bruna
  Estava muito feliz por sair finalmente de casa.
  Ao chegar iria esperar Otacio na praça de alimentação e pedimos um sorvete.
  Jeni me alertava e nunca vi ela tao preocupada.
- Bruna por favor cuidado. Se algo te acontecer...
A interrompi:
- Nada vai me acontecer e obrigada por me ajudar.
   Avistei Otacio ao longe e fui ao seu encontro.
   Estava muito feliz. Ele era um cavalheiro. Ana estava certa em dar uma chance a ele e Jeni estava sendo bem o nosso culpido e isso era otimo.
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Narrado por Luan
  Acordei e ja vi o bilhete de Jeni.
"Fomos ao shopping. Levei Bruna comigo. Te amo J."
Ta. Eu fiquei preocupado. Ha alguns dias nao demonstrava ter tanta confiança assim pela minha amada. Minha mae nao confiava nela ainda e isso me deixava louco.
Me arrumei e desci. Vi que minha mae nao parava um instante.
- Sim meu filho.
- Ta tudo bem?
- Nao a Bruna saiu e nao estou bem.
- Olha eu vou no shopping pra ver como estao as coisas ta?
Vi que ela fico mais aliviada. Mandei uma mensagem pro Rober e em menos de 15 minutos eu tava pronto e Rober tinha chego.
- Esta desconfiado ?
- Estou sim e muito.
- Cara ela é sua mulher como pode nao ter confiança nela. A Jeni nao vai faze nada.
- Minha mae me deixa assim eu ficar preocupado.
- Vai deixar isso destruir seu relacionamento?
  Nao respondi. Vivia com a Jeni e depois de tudo nunca mencionei casamento com ela.
   Ao chegar no shopping consegui disfarça um pouco e passear sem se percebido ou melhor quase. Algumas pessoas olhavam desconfiadas mas ninguem vinha falar comigo.
  Em uma vitrine de criança avistei Jeni e Julie olhando as roupas e eu nao vi a Bruna. Acelerei os passos e a puxei pelo braço. O sangue ferveu e a ideia de que algo acontecia com minha irma era inevitavel.
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Narrado por Jeni
   Estava passeando tranquilamente. Havia comprado uma roupa pra mim ja e estava vendo algo pra Julie que brilhava olhando a vitrine.
Estava tao distraida que eu ne assustei com alguem segurando meu braço.
- ONDE ESTA MINHA IRMA?
  Olhei pra ver direito quem era e era o Luan, Rober vinha logo atras olhando assustado e Julie nao tinha reparado no pai ainda.
- Luan calma a Bruna encontro uns amigos e esta na praça de alimentaçao.
Ele nao estava acreditando em mim. Realmente era a gota d'agua. Ele estava furioso
  Julie viu o pai e correu em seus braços.
- Papaiiiiiiii.
Luan sequer deu atençao a ela.
- Nossa Luan olha sua filha - Rober disse.
Ele a pegou no colo ela fazia algumas, gracinhas e ele me olhava ainda serio.
- ME MOSTRE ELA AGORA.
   Nao queria estragar o momento de Bruna. Mas era preciso.
   Quando chegamos ele avistou Bruna comendo morango com chocolate e tomando uma taça de vinho.
   Ele nao acreditava no que via e nao sabia o que faria com a irmã e comigo









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   A demora valeu ou não valeu ?? Capítulo postado ! E a tensão só aumenta, o que será que acontece agora ? Hein ? Continuem comentando. Beijos !

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

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Oii meninas, desculpem-nos pelo sumido que não foi proposital. O capítulo 44 já está pronto e está imperdível, só precisamos passar para o blogger e postar. Faremos isso o quanto antes, que eu e a Jeni sabemos que estão mega curiosas pra saber o que aconteceu. Beijos, bom dia e uma boa semana !

Gii ! ✌😘