Capítulo 22

Jeniffer
 Vi Bruna se afastando a já saquei tudo, mas como uma boa atriz fingi que nada estava acontecendo. Até que ...

_ nossa Ana, a Bru está demorando demais pra voltar né - falei demonstrando preocupação -
_ é mesmo né Jeni ? Ela evaporou, e eu nem estou vendo mais o carro. Será que ela foi com ele ?
_ acho que não, a Bruna não é disso. Vamos atrás dela, enquanto isso tenta no celular - ela assentiu e então fomos refazendo o mesmo caminho que a Bruna -

 Eu sabia muito bem quem estava com ela, e para onde tinham levado-a. Ao chegarmos no lugar onde se encontrava o carro o "susto". A bolsa dela estava jogada, e os pertences espalhados no chão. Um pedaço de pano úmido estava no chão denunciava que algo bom não teria acontecido ali.

_ ai meu deus estou começando a me assustar - eu dizia começando a me "desesperar" -
_ o celular dela só dá caixa postal, vamos ligar pra polícia Jeniffer - assenti -

 Peguei meu celular e disquei o número de emergência, contei aos prantos o que tinha acontecido, assim como Ana Carolina que fazia o mesmo. Ficamos aguardando a viatura chegar no local e depois de 1 hora chegaram três de uma só vez.
 Os policiais desceram do carro armados e fardados, um mais lindo que o outro. MEU DEUS QUE HOMENS ! Eles vieram em nossa direção, então eu comecei minha encenação de verdade.

_ pelo amor de Deus você tem que achar minha amiga - joguei-me em cima de um deles, que segurou-me firmemente - ela sumiu, eu não sei onde ela está, ela não me atende - chorava mais ainda vendo que ele acreditava em tudo o que eu dizia -
_ calma senhorita, iremos encontrá-la, mas você tem que se acalmar e me contar o que aconteceu - assenti ainda chorando, olhei para o lado e Ana conversa com o outro policial, mas diferente de mim ela não chorava, demonstrava seu desespero no tom de voz - preciso que me diga exatamente como tudo aconteceu
_ nós ... - fazia pausa entre uma palavra e outra para respirar e tentar parar o choro - estávamos curtindo normalmente na boate quando ela disse que iria ao banheiro retocar a maquiagem, ela demorou um pouco e quando voltou disse ter ficado com um cara no corredor de lá. Depois, quando estávamos indo embora, acredito que esse mesmo homem chamou ela, que disse que voltaria dentro de alguns minutos. Eu e a Ana Carolina, aguardamos dentro do carro, mas. Ela. Não. Voltou. - comecei a chorar novamente - saímos para procurá-la e notamos que o carro não estava mais aqui e só encontramos algumas coisas dela jogadas - caí de joelhos no chão e gritava pelo nome dela -
_ senhorita, calma, traremos sua amiga de volta. Tenente Rubens, precisamos das imagens da câmeras de segurança, internas e externas. Chame também a perícia, enquanto isso isolem a área e quero que os familiares sejam avisados
_ se alguma coisa acontecer com ela eu nunca irei me perdoar, nunca - dizia limpando o nariz com as costas da mão -

 Ele ajudou que eu me levantasse e levou para perto de uma das viaturas, ventava muito e então ele cedeu seu casaco e pôs sobre os meus ombros. Pediu meu celular, e então pegou o telefone da casa da Bruna acredito eu. Logo Ana aproximou-se de mim e então nos abraçamos e choramos juntas. QUE PORRA VIU, NÃO AGUENTO MAIS FINGIR QUE ESTOU CHORANDO. Foco Jeniffer, foco.
  Ficamos ali vendo somente mais policiais chegarem e um carro, quer dizer o carro da Marizete. Eu nem sabia que aquela velha sabia dirigir, mas enfim ...

_ CADÊ MINHA FILHA, O QUE ACONTECEU COM ELA - chegou desesperada -
_ senhora estamos cuidando de tudo - ela os ignorou -
_ Jeniffer cadê a Bruna, diz que minha filha está chegando, diz - chorava - cadê minha pequena
_ eu não sei Marizete, ela sumiu
_ está querendo dizer que minha filha, minha Bruna foi sequestrada
_ tudo indica sim
_ minha nossa senhora da aparecida, já tentaram o celular dela, pelo amor de Deus façam algo - suplicava aos oficiais -
_ estamos fazendo de tudo, sugiro que vão para casa
_ eu não vou a lugar nenhum sem minha filha - ele apenas deu de ombros e virou-se para falar com outro policial.

 Na boa, nunca imaginei que isso seria tão prazeroso. Ver o desespero nos olhos daquela velha maldita fazia-me sorrir, fazia-me ficar de 100% uns 0, 00009% vingada. É isso.



Bruna
 Eu apaguei e quando me lembro de estar abrindo os olhos eu estava em um quarto até que confortável, bem espaçoso e com uma cama de casal, era bem iluminado e eu não estava presa. Não havia ninguém ali então eu corri pra janela e quando olhei era muito alto pra que eu pulasse e tinham três homens no portão.
 Devagar fui até a porta e girei a maçaneta, e como eu previa estava trancada. Olhei naquele quarto enorme e me dei conta de que estava sem minha bolsa, sem o meu celular, estava sem nada a não ser minhas roupas.
 Por desespero e medo eu comecei a gritar por socorro até que vi a maçaneta se mexer e corri pra debaixo da cama e fiquei em silêncio.

_ ei psiu, não grita não, temos vizinhos e eles não gostam de serem incomodados sabia ? - era um homem que caminhava lentamente pelo quarto, e indo em direção ao banheiro - ué, cade você linda. Você beija bem pra caramba - riu sarcástico - queria tanto te beijar de novo - foi voltando devagar e parou quando encostou a perna na cama, minha respiração foi ficando mais ofegante e eu cada vez mais assustada - acho bom você aparecer, poderíamos conversar deve ser tão chato ficar aqui sozinha

 Ele ficou em silêncio de repente e num ato súbito disse "Achei você !" . Foi puxando-me pelo pé e me pegou no colo, me colocando na cama.

_ não faz nada comigo por favor, não encosta em mim - ele acariciava minhas pernas e apertou minha coxa - nãaaao por favor para - agora ele estava em cima de mim, beijando meu pescoço enquanto eu me debatia e gritava - paraaaa - dizia chorando e ele me beijou a força passando a mão no meu sexo e apertando-o firme -
_ vai ser rapidinho, você vai até gostar de ter saído com um homem de verdade - foi arrancando minha roupa, chupando meus seios. Eu estava com nojo de mim, com nojo do meu corpo, sentia repulsa - xii, fica quietinha tá - tapou minha boca e tirou minha calcinha, e desceu até minhas pernas passando aquela lingua nojenta no meu corpo e quando ele estava prestes a me penetrar um outro cara entrou no quarto.
_ você tá louco, pirou, o trato foi não fazer nada com ela
_ cala a sua boca seu gay, e me deixa
_ te deixo o caralho, larga ela agora e dá o fora daqui - olhei e ele apontava uma arma na direção do homem -
_ calma, to saindo - falou se afastando e fazendo com que eu me encolhesse aquele canalha saiu e o outro veio até mim.
_ calma não vou fazer nada com você, nem ninguém vai. Só queremos o dinheiro do seu irmão e você estará livre - eu chorava - no banheiro tem água fria, e já trago sua comida. Se seu irmãozinho colaborar já já você saí daqui e volta pra casa - disse isso e saiu -

 Eu corri pro banheiro e mesmo estando de madrugada e água congelada praticamente eu tomei uma ducha e vesti minha roupas novamente, eu chorava demais, chorava muito,muito mesmo. Tudo o que eu queria era minha familia aqui comigo.


Luan
 Tinha acabado o show e então liguei pra minha mamusca. Fazia isso sempre que estava longe pra ela não ficar preocupada e eu sabia que ela estaria a minha espera.
 Disquei o número e apenas chamava, ninguém atendia. Depois de uns 20 minutos tentando minha mãe atendeu.

_ oi mamusca, tava dormindo ? - perguntei com a consciência pesada de ter acordado ela -
_ não, eu .. eu .. eu estava ... é assistindo um ... estava tomando banho Luan
_ tá tudo bem mamusca ?
_ tá, tá sim - eu não estava perto mais sabia que minha mãe estava chorando -
_ mãe, me fala o que está acontecendo agora ! - falei autoritário -
_ Luan sua irmã
_ o que tem a Bruna ? O que aconteceu com ela ?
_a Bruna foi sequestrada - suas últimas palavras me levaram ao desespero e eu não conseguia fazer nada -























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 E ai gatas, dessa vez não demorei muito pra postar. Me digam ai o que acharam. Bora comentar um beijo !

Leitora nova, seja bem vinda meu anjo !