terça-feira, 17 de março de 2015

Capítulo 66

Narrado por Jennifer
  Luan havia desmarcado os shows até o aniversário da Julie e depois voltaria com tudo. Eu fiquei feliz por isso, por mais que ele amasse o trabalho eu também queria que ele estivesse presente na vida do Breno, e fizesse coisas que ele perdeu quando foi a Juju.
  Uma semana depois do nascimento estávamos em casa e ele nada exagerado, porém, criativo. Marcou um churrasco e chamou todo mundo que deu e assim os amigos, conhecidos, curiosos e pare tes conheceram o novo herdeiro de Luan Santana (segundo a mídia).
  Breno por ser novinho, era uma criança calma, só chorava quando estava com fome, ou com a fralda suja.

_ amor, tá na hora dele tomar banho já -falei entrando no quarto e vendo os três na minha cama espalhados e rindo-
_ ih amor, ele não quer tomar banho não
_ é mamãe, ele tá fazendo careta ! -Julie ria- tem que tomar banho seu porquinho -me aproximei da cama e ele franzia a testa pondo a lingua pra fora-
_ tem que ficar um neném cheiroso, sem gorfar na mamãe né, Bre?
_ eu dou banho nele se quiser amor
_ quer ajuda?
_ eu ajudo ele mamãe, pode deixar

Julie estava a coisa mais linda, tinha ciumes quando ele estava na barriga, mas agora era um grude com esse irmão que meu deus dava gosto de ver.

_ acho melhor você também tomar seu banho pra gente ir jantar, né
_ mas eu queria ajudar o papai -colocava o cabelo atrás da orelha-
_ outro dia, agora vem com a mamãe -falei saindo já do quarto quando Luan me chamou- oi amor
_ queria uma coisa sabe
_ sei, eu também quero. Mas deixa pra mais tarde -ri fechando a porta- já fez o dever de casa né, filha?
_ uhuum, papai ajudou eu muito
_ ainda bem, mamãe ficou ocupada mexendo na cozinha
_ tem problema não mamãe, tá de boa -riu-

  Não podia ainda agachar nem abusar muito, então fiquei só supervisionando. Ao terminar o banho vestiu o pijama, sequei seus cabelos e penteei e descemos já encontrando Luan e Breno no sofá.

_ os banhos do Breno estão rápidos né? Limpou meu bebê direitinho?
_ claro né neguinha, passei até perfume
_ oh que gracinha esse bebê da mãe -brinquei com ele-
_ mamãe eu tô com fome
_ tamém, o que tem de comida?
_ arroz, feijão, bisteca, purê de batata e salada de brócolis. E um suco de uva que está uma delícia!
_ delicia mamãe, muita mesmo
_ brócolis amor ? Porque não quiabo que é mais gostoso? -torceu o nariz-
_ amanhã eu faço se você quiser, mas vai ter que levantar cedo e ir comprar,  já tô avisando
_ depois que eu deixar a Julie na escola eu passo no mercado
_ ok, agora deixa ele no bebê conforto e vamos jantar pra eu dar de mamar depois

  Assim fizemos, sentamos à mesa e desfrutamos da nossa refeição que estava uma delicia e eu acabei repetindo. E quando estava realmente satisfeita me retirei e fui pra sala, onde peguei o pequeno e amamentei até que ele ficasse satisfeito também.

_ pronto né bebê,  agora é só arrotar e dormir -brinquei pondo-o em pé e dando tapinhas de leve até que ele arrotou e relaxou-
_ mamãe,  o Beno dormiu?
_ ainda não
_ posso dar um beijinho de boa noite ?
_ pode sim -ela se aproximou um pouco mais, bem devagar...
_ boa noite irmão, dorme com Deus pincipe -e subiu no colo do pai-

  Na hora de dormir...

  Tomei um banho e deitei na cama, estava exausta. Luan ainda fazendo a Julie dormiu, só apareceu no quarto quando eu já estava quase dormindo mesmo. Veio subindo em cima de mim beijando meu ombro, pescoço e então me virei permitindo que ele beijasse minha boca. Abracei seu pescoço e ergui meu corpo dando mais intensidade e velocidade ao beijo. Infelizmente eu ainda não podia ter relações sexuais, mas minha vontade era de transar com o Luan a noite inteira e um dia inteiro,  porque eu estava morrendo de vontade, pegando fogo, ainda mais que ele estava se excitando e roçando seu pau duro em mim durante os beijos.

_ não provoca, sabe que eu não posso
_ nem um pouco? Seus pontos já caíram todos amor
_ sua mãe disse que era melhor esperar
_ mas eu ainda posso fazer uma coisa, não posso?
_ que coisa?
_ te chupar todinha -deixou um chupão no meu pescoço e depois de outro beijo ele foi descendo, e quando chegou no shorts do pijama foi tirando-o junto com a calcinha e sorriu ao perceber que eu estava molhadinha só pra ele-
_ não me tortura, sabe que eu tô fervendo
_ fica quietinha vai

  Ele tirou sua bermuda e cueca, se posicionou entre as minhas pernas e começou a massagear seu membro com vontade, jogando a cabeça pra trás e me deixando ainda mais louca. Não resisti em descer minha mão e tocar meu clitóris, fazendo círculos devagar e gemendo baixinho... Os olhos dele brilharam ao me ver e pra me torturar ainda mais ele colocou a cabecinha no lugar da minha mão e dava batidinhas que me causavam choques, e brincava com o membro na minha entrada e eu gemia feito uma louca porque queria mais. Ele não parou de se masturbar e espalhou tocou o seu gozo na minha intimidade. Ele arfava, e então quando eu voltei a implorar ele veio inclinando todo o seu corpo e abaixando a cabeça e veio me chupando por inteira, fazendo-me agarrar-me aos lençóis e arquear o corpo indo no ritmo de sua boca. Ele ainda pra ajudar e me deixar ainda mais cansada pressionava o polegar bem no meu ponto de prazer e ficou me torturando até que eu gozei gostoso na boca dele que sugou tudo até a última gota e eu gozei outra vez de tanto tesão por aquele homem.

_ isso amor, maaaais -eu pedia-
_ tem certeza?
_ eu só quero você, Luan!

  Ele me penetrou bem devagar e eu cravei minhas unhas em seu ombro, doeu, mas estava bom demais. Ele parou quando estava dentro por completo e tirou lentamente, e voltou a fazer isso no mesmo ritmo torturante e me deixando dolorida...bem dolorida mesmo. Eu queria mais, bem mais mesmo, rapidez e estocadas rápidas, era disso que eu precisava. Só que não podia abusar. Comecei a rebolar naquele pau maravilhoso e não foi preciso mais para que eu o sentisse pulsando e gozando dentro de mim e ambos caindo exaustos na cama.

_ um dia você ainda me mata Jennifer -ele estava com o peitoral todo vermelho e olhos fechados-
_ se for de amor você nem liga
_ até prefiro! -risos- vem cá, deita aqui
_ depois que eu tomar banho
_ que banho nada, deita aqui e vamos dormir agarradinhos isso sim

  Ele me abraçou e depois de um beijo eu fechei os olhos e com as mãos apoiadas em seu peitoral dormi feito pedra.

  Os dias que sucederam foram ainsa melhores, eu estava amando essa vida de ter uma familia de verdade. Pai, mãe e filhos. Algo que eu parei se saber "cedo". Ainda chorei algumas vezes de saudades, mas meu noivo estava ali sempre comigo abraçado me consolando.

  Quando Breno completou um mês nós comemoramos fazendo sua primeira viagem para a chácara, e foi muito bacana, aproveitamos demais e voltamos de noite, muito silêncio, as crianças cansadas. Então fomos todos dormir.
  Acordei no meio da madrugada com uma sensação estranha, um aperto no peito... Como se eu soubesse que meu filho precisasse de mim. Levantei vestindo o roupão e fui até o quarto da Julie e tudo estava bem,  ela dormia. Mas ao sair do quarto dela e entrar no do Breno gritei de susto ao ver a Paula ali segurando meu filho no colo e quando ameacei gritar outra vez ela mirou o revólver em mim.

_ cala a boca e entra no banheiro agora!
_ sua louca, solta meu filho -meus olhos já marejavam- solta!
_ Jeni, por que você gritou? -era o Luan-
_ não entra, Luan! -gritei, mas ele abriu a porta com tudo-
_ Paula? O que você? Com o meu filho! -disse confuso-
_ filho que poderia ser nosso, mas não, essa vagabunda voltou do inferno e te roubou de mim. -falou alto- eu te amava
_ você nunca me amou, Paula. Só queria saber do meu dinheiro
_ não, eu não queria saber só do seu dinheiro. Se não teria ficados com outros bem mais ricos que você -gritou e Breno acordou chorando- shii, fica quietinho bebê, vai ficar tudo bem tá? -encostou aquela boca nojenta no meu filho e eu quis ir pra cima mas Luan me segurou, já que ela havia destravado a arma-
_ deixa minha família em paz, sou eu quem você quer
_ não, nada disso. Você diz isso agora porque sabe do que eu sou capaz
_ Paula, devolve meu filho -eu já estava aos prantos-
_ não e pode parando de chorar fofa, vai assustar o neném
_ o que você quer? Eu pago!
_ cala sua boca, seu idiota. Vou dar meu aviso hein
_ eu vou sair dessa casa e ninguém vai atrás de mim, sabe o que é ninguém? Se me seguirem ou chamarem a policia eu mato essa criança
_ NÃAAAAO ! -gritei desesperada e fui pra cima dela que atirou na parede e eu me assustei-
_ não tem medo de morrer sua imbecil? Sinto lhe dizer mas você não tem peito de aço, então já sabe né
_ amor faz alguma coisa!
_ se amam tanto o filho de vocês como dizem, não vão colocar ninguém atrás de mim -e saiu mirando a arma na cabeça do meu pequeno, corri até a porta e era tarde demais. Ela havia saído cantando pneus-
_ amor, fica calma eu vou ligar pra policia
_ ela vai matar meu filho, ela é louca, Luan. Sua ex-namorada é completamente maluca
_ mamãe? -olhei pra escada e Julie estava chorando, rostinho vermelho e olhos assustados- porque escutei aquele barulho forte ?
_ filha volta pra cama, volta -ela negou e Luan mesmo com o celular no ouvido a pegou no colo e foi pra cozinha-

  Eu estava pirando, estava muito nervosa por não fazer ideia de onde ela estava indo e como foi que ela passou pela portaria do condomínio... Chorei a noite inteira me sentindo culpa, não consegui pregar o olho a noite inteirinha. Na manhã seguinte meus sogros,  cunhada e o Rafael apareceram lá em casa junto com os policiais e investigadores e a Arleyde. Nos encheram de perguntas, queriam fotos e roupas e eu não lembrava de nada, absolutamente nada.
Fizeram a limpa na minha casa e pelo condomínio, pediram as imagens das câmeras de segurança, e até agora nada.
  Como eu me arrependo do que fiz com a Bruna, porque agora estava sentindo na pele a sensação de ter um filho desaparecido e nas mãos de uma louca psicopata. Eu mais do que ninguém sabia do que uma pessoa com sede de vingança era capaz, e com isso eu sabia, tinha a certeza de que tinha que estar preparada pra tudo.

Narrado por Luan
  Jeni estava mais quieta do que qualquer um, não comia nem bebia há três dias. E estávamos na correria pra saber o paradeiro da Paula e nada, nem um sinal e a cada dia meu coração estava mais apertado e apreensivo. Julie estava junto com a mãe, mas não falava muito.

_ você tem que comer, Jeni
_ eu quero meu filho, só isso
_ e precisa estar bem para quando ele voltar -empurrei o prato para ela, que não deu nem confiança- amor?
_ Luan, eu não vou comer mais que droga! Não quero comida nenhuma! -levantou da mesa e subiu, deixando eu e a Julie ali-
_ papai, cadê o Beno hein? Desde quando ele foi passear que a mamãe nem come, tá até maguinha
_ eu sei pequena, ele vai voltar logo tá? -ela assentiu e voltamos a comer-

  Depois disso subimos pro quarto e coloquei um DVD de desenho pra ela assistir e fui até o meu quarto e encontrei minha noiva ali: frágil e triste. Sentei ao lado dela que sem falar nada me abraçou e chorou desesperadamente, chorava de soluçar.

_ Luan, eu vou matar aquela mulher! Matar! -falou com raiva e eu me assustei-
_ calma, ela vai pagar por tudo o que está fazendo
_ eu vou fazer justiça, a Paula não me conhece
_ amor, o que você vai fazer ?
_ não vou ficar aqui sentada esperando que um milagre aconteça. Vou agir w vou achar meu filho nem que tenha que colocar São Paulo de cabeça para baixo

  Falou isso e levantou me dando um selinho e foi tomar banho. Ao sair estava mais viva. Porém aquela mulher fria e calculista que eu conheci. A velha Jennifer! Estava diferente, mais magra, pálida. Ela saiu do quarto e eu segui ela por onde ia.

_ o que vai fazer ?
_ o que a policia demorou três dias e não fez -segui ela até a lavanderia, que subia num banco e pegou uma caixa com um cadeado... Como eu nunca reparei naquela caixa antes? ... Assim que abriu eu novamente me assustei. Tinha uma arma lá dentro, um revólver de verdade. Ela colocou as balas e guardou  cintura-
_ desde quando você tem uma arma e nunca me contou ?
_ não me pede pra explicar nada agora, eu só tenho ela desde muito antes de te conhecer
_ Jennifer, você... -fiquei sem fala-
_ não pense o pior de mim!
_ eu vou com você
_ não, você não vai! Não vou te deixar arriscar a vida por mim
_ mas e você?
_ eu vou ficar bem e vou trazer nosso filho de volta. Não sei como, mas vou... -falou me dando um beijo que me soou como um beijo de despedida e então saiu pegando o celular e as chaves do meu carro.

  Eu fiquei sem reação, então liguei pro meu pai.

_ pai, a Jeni tem uma arma!
_ ELA O QUE ? COMO VOCÊ SABE DISSO?
_ eu vi e mais, ela saiu daqui dizendo que ia matar a Paula e trazer nosso filho de volta. Pai, eu não sei o que fazer. Eu tô tremendo, tô assustado, não sei do que ela é capaz e tenho mais medo ainda de envolver a policia nisso
_ Luan, eu...
_ pai, eu preciso de ajuda... -falei aflito-
_ tô indo pra aí!









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  Jeni tem uma arma? Ela foi atrás da Paula? Estou chocada! E vocês?

3 comentários:

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